Dias Contados

Como ser feliz?

Ontem, ia eu no metro para o Porto, e no meio de tanta gente, reparei numa senhora com um ar cabisbaixo e triste que estava a falar ao telemóvel e, de repente, disse para a pessoa do outro lado da linha "mas ó filha, o que é que queres, eu não consigo estar feliz". Eu estive o dia todo a pensar naquela senhora e naquela frase. Mas afinal, o que é a felicidade? Ainda há pouco tempo, o meu médico me disse que está provado que as pessoas passam mais tempo tristes que felizes, durante a vida. É um bocadinho deprimente saber isso. 

Coincidência ou não, hoje abri um livro chamado Os Segredos de Saúde Mais Bem Guardados do Mundo, escrito pelo Dr. Vince Forte (médico de família), precisamente numa página em que falava de felicidade, e de como podemos melhorar o nosso humor. Achei as dicas bastante interessantes e decidi partilhar algumas resumidas (são mesmo muiiiitas no livro) aqui no blog.

• Experimente fazer patinagem no gelo: Segundo um estudo alemão dedicar-se a fazer algo fora do comum que o faça sair da sua zona de conforto pode proporcionar maior satisfação.
• Oiça música: Muitas pessoas defendem que a música tranquiliza a mente.
• Saiba dizer «não»: É melhor para si aprender a dizer «não»- pelo menos a pessoas que esgotam a sua energia ou que lhe pedem para fazer coisas que nem sequer são do seu interesse.
• Ande de sorriso no rosto: O simples gesto de levantar os cantos da boca para esboçar um sorriso inundará o seu cérebro de serotonina.
• Beba água: Evita dores de cabeça provocadas pela desidratação, eleva a moral, elimina toxinas e revigora as células, conferindo-lhe um aspeto saudável.
• Aumente o aporte de vitamina B: O peixe e os legumes constituem superalimentos para o corpo e para o espírito, ricos nas essenciais vitaminas do complexo B.
• Concentre-se no presente: Centrar-se no «aqui» e «agora» é uma maneira de ajudar a combater a ansiedade e depressão.
• Dê um abraço afetuoso: Alguns eletroencefalograma têm revelado que, quando as pessoas dão apoio a outras, as áreas do cérebro associadas ao sentimento de compensação estão mais ativas.
• Não acumule tralha: Deitar fora tralha acumulada poderá ajudá-lo a desanuviar a mente.
• Faça elogios: Melhore o seu próprio humor distribuindo vários elogios.
• Use roupa vermelha: O vermelho é a cor mais viva e mais vibrante do espectro solar e uma das que mais melhora o humor. 
• Goste de si: Experimente fazer afirmações como: «Quando sorrio as pessoas retribuem-me o sorriso», «Sinto-me feliz e os meus dias são agradáveis». Certifique-se de que as afirmações são feitas no presente e descrevem benefícios da sua ação e dos sentimentos dela recorrentes.

Sejam felizes!

Querida Ansiedade

Sempre fui muito energética e nunca consegui estar parada por muito tempo. Nunca vi isso pelo lado negativo.  Porém, considero-me uma pessoa ansiosa. Basta-me saber que tenho de estar calma, que já fico nervosa!

E não acho que a ansiedade seja uma coisa totalmente má, tem a sua parte boa, por exemplo, o melhor da festa é esperar por ela. E além disso, ela protege-nos de situações perigosas.  Mas é claro que também tem o seu lado pior. Não nos deixa dormir, nem fazer o que gostamos, provoca-nos um medo desnecessário, faz a nossa respiração ficar cada vez mais curta, o nosso coração bater mais rápido e o nosso corpo ficar tenso.

Apesar disso, acho que é cada vez mais atual e (quase) todos nós temos de lidar com ela no nosso dia-a-dia, por causa da pressão e competitividade da sociedade moderna.  Não me vou por aqui a dizer o que se deve fazer para a controlar porque este não é um blog de saúde. Mas eu tenho simples hábitos que me ajudam a diminui-la, por exemplo, cansar-me! Parece simples demais, mas é verdade, ao fazermos exercício físco- nem que seja uma pequena caminhada- gastamos energia e produzimos serotonina, que nos traz bem estar. Outro hábito que ajuda muito e apanhar sol que ativa a produção de melatonina.

Enfim, há milhentas maneiras de controlarmos a ansiedade, quanto mais não seja, consultando um profissional (que ajuda MUITO!) e o importante, apesar de parecer um cliché, é não a deixarmos vencer-nos, e não a encararmos como um assunto tabu.